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Introdução: Falar sobre racismo na enfermagem é um desafio, pois é uma profissão que se construiu sob a ótica europeia, branca e cristã. No que concerne à formação, se percebe duas barreiras de acesso à educação antirracista – a primeira seria a baixa abordagem de temática nos espaços formativos e a segunda indica as resistências em reconhecer que a estrutura é racista e por isso as pessoas negras têm dificuldade em se inserir nos espaços de formação. Neste sentido, as metodologias ativas podem indicar uma oportunidade de aprendizado vivo para reflexões em ato da experiência vivida. Método: Trata-se de um relato de experiência sobre o uso de metodologias ativas para aprendizagem de práticas antirracistas na enfermagem. Resultados: A expressão “somos todos iguais” não contempla a existência da igualdade racial. É preciso que os docentes criem estratégias de inclusão e discussão sobre racismo, multirracialidade e igualdade racial além de apresentar a ética profissional essencial no cuidado de enfermagem. Discussão: Existe a necessidade de aporte teórico que sustente práticas que valorize a pessoa a ser cuidada, respeitando sua singularidade racial, cultural e social. Participantes relataram que a falta de discussões como esta, dificulta uma formação completa. Considerações finais: O uso das metodologias ativas para ensinar práticas antirracistas colabora com práticas mais humanas e fortalece a dimensão política e social além de evitar problemas de ética para os futuros profissionais. Palavras-Chave: Racismo Institucional; Educação em Enfermagem; Aprendizagem Baseada em Problemas. |