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Este artigo traz um recorte de uma dissertação de mestrado cujo objetivo principal foi investigar de que maneira práticas de Resolução de Problemas podem ser implementadas na sala de aula e como são vivenciadas pelos estudantes, com ênfase no papel das diferentes representações semióticas em seus processos de resolução. Para tanto, realizou-se uma experiência com turmas de 1ª série do Ensino Médio de uma escola pública da cidade de São Paulo, inspirada na competição internacional Rali Matemático Transalpino. A estratégia metodológica envolveu um estudo experimental de intervenção, organizado em três fases, cuja análise dos dados produzidos foi de natureza qualitativa, à luz das pesquisas na área, bem como da teoria dos registros de representação semiótica de Raymond Duval. A análise dos dados produzidos mostrou que os alunos vivenciaram a experiência como participantes ativos nos processos de resolução dos problemas e, por meio das discussões realizadas, reconheceram a importância da mobilização de diferentes representações como auxiliares no desenvolvimento das resoluções, ainda que tenham apresentado dificuldades em atividades de conversão do registro numérico tabular para o registro simbólico-algébrico. |
