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Desde os primeiros casos registrados da infecção pelo HIV até os dias de hoje, passaram-se cerca de 40 anos, tempo suficiente para o HIV/AIDS ter se tornado uma epidemia mundial, dizimando, - mesmo que indiretamente - diversas vidas. A transmissão do HIV via vertical é responsável por mais de 95% dos casos de HIV em crianças, sendo o meio de transmissão mais importante nessa faixa etária. Este trabalho é um estudo epidemiológico analítico retrospectivo, tendo como fonte os dados do SINAN, SISCEL, SICLOM e SIM. O objetivo do mesmo é analisar o número de gestantes vivendo com HIV, o número de crianças de 2 a 8 anos com HIV e os casos de AIDS em crianças de 0 a 8 anos de acordo com raça e sexo. A análise restringe-se ao estado de Sergipe e compreende os anos de 2010 a 2020. Ao fim do estudo, concluiu-se que houve uma queda abrupta no número de gestantes infectadas e no número de crianças de 0 a 8 anos com HIV entre 2019 e 2020. Foi observado também que em 2020 e 2021, das 57 gestantes com CV-HIV detectável, apenas 12 tinham carga viral entre 50-1000 cópias/ml. Observou-se que os casos de AIDS em crianças de 0 a 8 anos vêm progressivamente diminuindo e que são mais prevalentes em meninas pardas e menores de 2 anos. |