O DIÁRIO DE ANNE FRANK E A BANALIDADE DO MAL EM HANNAH ARENDT: OLHARES FEMININOS SOBRE OS HORRORES DO HOLOCAUSTO

Autor: Claudia Karina Ladeia Batista, Mateus Magalhães da Silva
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revistas de Ciências Jurídicas e Sociais da UNIPAR. 23
ISSN: 1982-1107
DOI: 10.25110/rcjs.v23i2.2020.8464
Popis: espanolHay muchos informes sobre el holocausto conocidos en todo el mundo. Parte de ellos es resultado de analisis de posguerra realizados por cientificos politicos, cientificos sociales, periodistas e historiadores. Parte de ello proviene de la version de los verdugos en los testimonios tomados durante sus juicios, como el caso mas famoso y emblematico conocido: el juicio de Adolf Eichmann, miembro nazi de las SS y responsable del embarque de millones de judios en trenes rumbo a los campos de exterminio. El conocimiento de los horrores de la persecucion a negros, judios, gitanos y otras minorias tambien llego a publico a traves de los emotivos informes de los sobrevivientes. Pero la version que gano el mundo y dio visibilidad unica al odioso conjunto de exterminio liderado por Hitler llego de la mano de una victima. Una nina judia que retrato la vida cotidiana durante la guerra y no sobrevivio para ver su fin. Este articulo tiene como objetivo analizar la obra “El diario de Anne Frank” con el proposito de traer a discusion la mirada de la joven autora sobre el nazismo, desde sus vivencias contemporaneas hasta el holocausto. El articulo tambien pretende presentar otra mirada femenina, mas madura y reflexionada sobre el holocausto. Asi, en breves lineas, analiza la mirada de la filosofa y periodista Hannah Arendt, manifestada en la obra “Eichmann en Jerusalen: un informe sobre la banalidad del mal”, redactada tras la caida del tercer Reich. Utilizandose de investigacion bibliografica desarrollada mediante el metodo deductivo, se espera presentar al lector la dicotomia e intersecciones de puntos de vista de dos mujeres que, a pesar de sus muy diferentes edades, antecedentes y experiencias, se dedicaron a informar sobre los horrores del holocausto EnglishThere are many reports of the holocaust known around the world. Part of them is the result of post-war analysis by political scientists, social scientists, journalists, and historians. Part of it comes from the version of the executioners in testimonies taken during their trials, as the most famous and emblematic case known - the trial of Adolf Eichmann, a Nazi member of the SS and responsible for the boarding of millions of Jews on trains to the extermination camps. The knowledge of the horrors of the persecution of blacks, Jews, gypsies, and other minorities also came to be known through the emotional reports of the survivors. But the version that won the world and gave a unique visibility to the horrendous extermination led by Hitler came by the hand of a victim. A Jewish girl who portrayed everyday life during the war and did not survive to see its end. This article aims at analyzing the work “Anne Frank’s Diary” with the purpose of bringing to discussion the young author’s look at Nazism, from her contemporary experiences on the holocaust. The article also intends to present another more mature feminine view, also reflecting on the holocaust. Thus, in brief lines, it analyzes the views of the philosopher and journalist Hannah Arendt, manifested in the work “Eichmann in Jerusalem: a report on the banality of evil”, written after the fall of the third Reich. Using bibliographic research developed using the deductive method, it is expected to present the reader with the dichotomy and intersections of views of two women who, despite their vastly different ages, backgrounds, and experiences, dedicated themselves to reporting the horrors of the holocaust portuguesMuitos sao os relatos do holocausto conhecidos em todo o mundo. Parte deles resultam da analise pos-guerra, feita por cientistas politicos, cientistas sociais, jornalistas e historiadores. Parte advem da versao dos algozes em depoimentos tomados quando de seus julgamentos, como o caso mais famoso e emblematico conhecido – o julgamento de Adolf Eichmann, nazista integrante da SS e responsavel pelo embarque de milhoes de judeus em trens rumo aos campos de exterminio. O conhecimento dos horrores da perseguicao a negros, judeus, ciganos e outras minorias tambem veio a pubico por relatos emocionados de sobreviventes. Mas a versao que ganhou o mundo e deu visibilidade impar a odiosa articulacao de exterminio liderada por Hitler veio pela mao de uma vitima. Uma menina judia que retratou o cotidiano durante a guerra e nao sobreviveu para ver o seu fim. O presente artigo tem por objetivo a analise da obra “O diario de Anne Frank” com o proposito de trazer a discussao o olhar da jovem autora sobre o nazismo, a partir de suas vivencias contemporâneas ao holocausto. O artigo pretende ainda apresentar uma outra visao feminina, mais madura e refletida sobre o holocausto. Assim, em breves linhas, analisa o olhar da filosofa e jornalista Hannah Arendt, manifestado na obra “Eichmann em Jerusalem: um relato sobre a banalidade do mal”, escrito posteriormente a queda do terceiro Reich. Utilizando-se de pesquisa bibliografica desenvolvida mediante emprego do metodo dedutivo, espera-se apresentar ao leitor a dicotomia e as interseccoes de visoes de duas mulheres que, apesar de idades, formacoes e experiencias muito distintas, dedicaram-se a relatar os horrores do holocausto
Databáze: OpenAIRE