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O presente estudo tem por objetivo verificar se a formação continuada realizada por um grupo de professoras atuantes no ciclo I da rede pública estadual paulista interfere nas percepções que possuem sobre a política educacional que, no ano de 1998, organizou o ensino em ciclos com progressão continuada. O referencial teórico para análise dos dados é à teoria critica da sociedade. Busca-se responder a seguinte questão: de que maneira a formação continuada interfere nas percepções de professoras atuantes no ciclo I da rede pública estadual paulista sobre a organização do ensino em ciclos com progressão continuada? Como procedimento de pesquisa, aplicou-se um questionário para 37 professoras. Os dados apontaram que a formação continuada das professoras é realizada, em sua maior parte, pelo próprio lócus de trabalho em que estão inseridas. Tais dados, ao serem cotejados com o referencial adotado, sublinham que a formação no âmbito do trabalho é pseudoformação por ser uma formação voltada para atender às demandas do sistema. |