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Introdução: A pandemia desencadeada pelo Covid-19 exigiu rápidas transfomações e adaptações do ensino presencial para o remoto e afetou sensivelmente a saúde mental da população universitária, em virtude do isolamento físico e psicológico, como de sua duração. Esta investigação teve o propósito de caracterizar a demanda de apoio psicopedagógico, em 2020 e 2021, bem como fatores ligados à pandemia que potencializaram o sofrimento psíquico e os problemas de aprendizagem. Método: A pesquisa de caráter documental se baseou nos relatórios de atividade do NADD (2020-2021) que descreveram a natureza dos atendimentos psicopedagógicos, sendo as informações sistematizadas, conforme a análise de conteúdo proposta por Bardin. Resultados: Três grandes temáticas emergiram: (a) questões de aprendizagem: problemas e dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas especiais; (b) transtornos psicológicos: ansiedade, depressão, transtorno bipolar, ideação suicida, automutilação, comportamento não assertivo; (c) cenários de relações interpessoais e perdas: conflitos, luto, separação conjugal. Conclusões: O atendimento psicopedagógico identificou os principais fatores envolvidos no bem-estar e saúde mental e outras situações vivenciadas que inteferiram no processo de ensino-aprendizagem. Foi um espaço de acolhimento e intervenção para reduzir os efeitos delérios do Covid-19 sobre a saúde mental dos universisários. |