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Dentro da Nanossintaxe, a variação no comportamento sintático-semântico de distintas classes é explicada pelo fato de que línguas diferentes codificariam partes distintas de sequências funcionais hierárquicas em diferentes itens lexicais. Essas sequências seriam, por sua vez, construídas a partir de conceitos primitivos muito mais finos do que as categorias sintáticas tradicionais e se aproximariam de uma decomposição semântico-conceitual como a proposta de Jackendoff (1983, 1990, 1997). Para diversos autores (STARKE, 2010, 2011; CAHA, 2009; PANTECHVA, 2011), a questão da variação se reduziria, então, à diferença no tamanho das estruturas estocadas em diferentes itens do léxico. Este trabalho apresentará, assim, uma discussão sobre a relevância da aplicação da noção de hierarquia funcional-conceitual na análise das preposições do português brasileiro. |