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Desde os primórdios da história o homem busca pela conservação de seus alimentos com afim de garantir a sua qualidade para ser consumido com segurança, logo a demanda por produtos de qualidade e seguros vem aumentando com o passar dos anos. Crustáceos são alimentos bastante consumidos e demandam cuidados em toda cadeia produtiva. Com o objetivo identificar os fatores deteriorantes e os métodos de prevenção de contaminações microbiológicas em camarões, foi realizada uma revisão bibliográfica sistemática a respeito do tema. Foram utilizadas bases de dados de produções científicas indexadas nas bases eletrônicas de dados como: SciELO, Sciencedirect, Elsevier, Springer, Wiley e PubMed, no período de 1970 a 2021, usando alguns dos descritores: “camarão”, “controle microbiológico do camarão”, “fatores intrínsecos e extrínsecos do camarão” e “carcinicultura”. Com base na revisão bibliográfica feita, a preocupação com o controle de qualidade desse alimento é rigorosa, já que existem diversos regulamentos e métodos de prevenção de contaminações e analises de microrganismos patógenos, portanto na pesquisa em questão é perceptível que se a estrutura externa do camarão for preservada o maior tempo possível, com temperatura adequada, o exoesqueleto do animal servirá como uma barreira natural contra microrganismos uma vez que é composta de quitina. O maior desafio encontrado é o controle de pH da água dos criadores pois a faixa de pH de crescimento do crustáceo é ideal também para o crescimento microbiano, logo a água no criadouro deve ser de qualidade a fim de proporcionar o melhor rendimento e qualidade final do produto. |