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O objetivo deste artigo é investigar a representação da personagem vampírica em “A nevrose da cor”, de Júlia Lopes de Almeida, com a finalidade de contribuir com subsídios para o alargamento de noções acerca da ficção insólita de autoria feminina no País, das histórias de vampiros e da própria fortuna crítica de Júlia Lopes de Almeida. Assim, executa-se revisão bibliográfica, a partir de aportes teóricos dos Estudos de Gênero, Estudos Culturais e, brevemente, de psicanálise. Evidenciou-se que a protagonista, Issira, não possui um vampirismo físico, mas patológico, configurando-se como uma vampira lato sensu, com poucas alterações na aparência, mas de grande impacto psíquico. |