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A insuficiência renal crônica é uma condição a qual os rins perdem a capacidade de exercer suas funções básicas, sendo indicada a realização do transplante renal ou a terapia renal substitutiva como tratamento. Ao entrar em contato com este, o paciente sofre com mudanças em sua realidade, principalmente no âmbito social e psicológico, sendo necessário a promoção do apoio social do mesmo onde o papel da equipe de enfermagem torna-se fundamental para prestar um cuidado mais humanizado, identificar agravos em que a doença acomete e implementar diretrizes de autocuidado que torne os pacientes independentes e promovam a confiança mútua e a comunicação interpessoal entre paciente-equipe. Buscou-se evidenciar a visão que o paciente renal crônico tem sobre a equipe de enfermagem frente ao cuidado prestado a ele, e, como isto pode melhorar na qualidade de vida. Trata-se de uma revisão integrativa, a partir de publicações científicas localizadas nas bases de dados LILACS, Pubmed e Scopus Elsevier, com recorte temporal de 5 anos (2014 a 2019). Totalizaram-se 649 artigos, sendo 18 artigos selecionados para construir o escopo da pesquisa. Obteve-se as seguintes categorias: isolamento social, estado emocional, falta de sensibilização da equipe de enfermagem, dependência da máquina e os problemas econômicos encontrados. Com base na comunicação, é possível identificar as possíveis alterações físicas, psicológicas, sociais e econômicas que o indivíduo possa estar apresentando, assim, oportunizando a melhora no bem estar geral, enfrentamento da doença e promovendo adaptação a esta nova etapa em sua vida. Infere-se que os profissionais da equipe de enfermagem devem estar atentos a alterações no comportamento de seus pacientes, colaborando e fazendo parte do apoio social, o que é muito importante para o indivíduo enfrentar o tratamento da hemodiálise, o que fortalece a qualidade de vida. |
