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Este artigo tem o objetivo de apresentar os diálogos entre o modernismo conservador, identificado na corrente verde-amarela, e a política de ocupação territorial da Marcha para o Oeste, em curso durante o Estado Novo. Os nexos entre as ideias mobilizadas nos anos 1920 e os projetos e discursos dos anos 1940 serão analisados por meio da atuação intelectual e política de Cassiano Ricardo. Duas obras são essenciais nesse processo: Martim Cererê (1928) e Marcha para Oeste: a influência da “bandeira” na formação social e política do Brasil (1940). Para compreensão das questões que conectam e identificam o modernismo conservador e suas ideias ao projeto de interiorização estadonovista, se faz necessário compreender não apenas suas particularidades, mas como elas foram associadas a partir do aparelhamento de intelectuais nos meios de comunicação do regime iniciado em 1937. |