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Resumo Trata-se, primeiramente, de estabelecer uma interpretação enviesando uma potência teórica das Memórias do cárcere, procurando pensar uma possível construção conceitual dessa obra para possibilitar, além de uma crítica da linguagem, devires que circulam pelo grafismo magro, pelas “pontes” e “abismos” que se ramificam na malha narrativa. Por isso, o enlace entre ficção e história sem os seus aprisionamentos discursivos e disciplinares, mas “umbilicados”, possibilitam experimentar, nas Memórias do cárcere, um labirinto ficcional, uma polissemia intertextual, arruinando tudo que é sólido e rijo. Posteriormente, pensar a ficção kafkiana enquanto ferramenta interpretativa para descentrar o texto de Graciliano na medida em que desenhe outra cartografia cultural nas linhas das Memórias do cárcere.Palavras-chavememória, devir, história, ficção, prisão. |