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Introdução Muitos pacientes precisam ser transferidos para a realização de procedimentos, ou por necessitarem de cuidados de maior complexidade. Entretanto, a transferência pode cursar com piores desfechos. Objetivo: comparar o estado nutricional e a mortalidade de pacientes idosos transferidos para a UTI com os admitidos na UTI proveniente da sua residencia. Método: Coorte retrospectiva realizada em um hospital privado na cidade de Cuiabá-MT. Estudo realizado com pacientes idosos, admitidos em duas UTIs. Foi determinado a frequencia de pacientes transferidos para a UTI e em seguida, comparado o estado nutricional e a mortalidade entre os pacientes transferidos versus os admitidos diretamente na UTI. Foi considerado transferência hospitalar o paciente encaminhado de qualquer unidade do próprio hospital (intra-hospitalar) ou quando encaminhado da enfermaria de outro hospital (inter-hospitalar) para a UTI. Resultados: Entre 2190 pacientes internados, 60,0% (n=1315) eram idosos que participaram do estudo (media=73 anos, 53,1% feminino). A taxa de transferência correspondeu a 26,8% dos casos. Os idosos transferidos mostraram 2,5 vezes mais chance de óbito que os admitidos diretamente na UTI (OR=2,55 IC95%1,91-3,39, p0,05). Conclusão: Cerca de 30% dos pacientes admitidos na UTI são provenientes de transferência hospitalar. Os idosos transferidos são mais desnutridos que os admitidos diretamente na UTI. Idosos transferidos e os transferidos com desnutrição, apresentam mais de 2,5 vezes chance de óbito que os admitidos diretamente com ou sem desnutrição. |