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Introdução: O caso analisado trata-se da adolescente R.T.A, 18 anos, gestante (Primeira Gestação), 0 partos anteriores, gravidez não planejada, portadora de transtorno de Borderline, transtorno de ansiedade generalizado, sendo considerado uma gestação de Alto Risco. Relato de caso: Devido ao seu transtorno já diagnosticado, sua falta de condição financeira e de sua família, a adolescente optou pela adoção da criança após parto. O padrão de instabilidade dos portadores de transtorno de Borderline nos relacionamentos interpessoais, auto-imagem e afetos, bem como de acentuada impulsividade que inicia no começo da idade adulta e está presente em diversos contextos, avaliando-se de maneira extremamente negativa, podendo então admitir variados sintomas, vendo o mundo de maneira extrema. Por serem negativos demais, seu quadro clinico pode parecer ser mais patológico do que um observador o percebe. Plano Terapautico Singular: Pode-se observar que existiu a fragilidade saúde materna; Transtorno psiquiátrico; dificuldade de acesso a métodos contraceptivos definitivos; necessidade de atendimento psicossocial. Como metas foi definido; conseguir apoio psicoterapêutico à gestante; acompanhamento multidisciplinar (Psicóloga, dentista, nutricionista). Além disso, coube ao Médico de Família e Comunidade (MFC) a orientação e os possíveis tratamentos presentes no SUS. Os Assistentes Sociais alisaram o quadro de vulnerabilidade social da família, promovendo a inserção desta em programas sociais e de empregabilidade observando a especificidade do caso. A UBS por sua vez realizou atividades de promoção em saúde e prevenção de doenças e forneceu apoio contínuo à família. |