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Introdução: Os efeitos na saúde mental da população causados pela pandemia de Covid-19 já são amplamente comentados, mas são menos visíveis, ficando frequentemente a cargo de decisões individuais e tratamentos farmacêuticos. Os impactos da saúde mental debilitada podem persistir por mais tempo, tornando mais difícil a recuperação da situação causadora, afetando a vida social, econômica e política. Objetivo: O presente estudo teve como principal objetivo reunir achados relevantes que a literatura traz acerca do suicídio e do seu impacto na saúde mental e comportamental dos indivíduos durante a pandemia da COVID-19. Metodologia: Utilizou-se da busca no Pubmed e na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) a partir dos descritores “COVID-19”, “tentativa de suicídio”, “suicídio” e “pandemia”. Resultados e Discussão: Pôde-se observar que é de cunho mundial a preocupação com o aumento das taxas de suicídio na população, tanto que há diretrizes de prevenção ao suicídio, Portaria nº 1.876/06, e data específica, 10 de setembro, segundo a OMS, sendo O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Conclusão: Apesar dos esforços, com o advento da pandemia da COVID-19, o distanciamento social, o medo, o estresse, solidão, ansiedade e depressão, além do medo da transmissão e contaminação do vírus, recessão econômica e desemprego têm colaborado para o aumento das taxas de tentativa de suicídio entre a população. Dessa forma, nota-se vulnerabilidade no isolamento social para o risco de suicídio. Portanto, é válido ressaltar que são necessárias medidas efetivas de assistência biopsicossocial a toda à população de forma estruturada com o objetivo de minimizar tal problemática. |
