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Objetivo: Identificar a prevalência de hemoglobinopatias em recém-nascidos triados pelo Serviço de Referência do estado do Piauí e determinar à distribuição em diferentes regiões de saúde do estado, no período de 2016 a 2017. Métodos: Foram analisados 3.560 recém-nascidos (RN) com padrões hemoglobínicos alterados, triados no laboratório de Referência em Saúde Pública do Piauí, no período de 2016 a 2017. Os dados foram organizados em banco de dados no Microsoft Office Excel. E a análise realizada utilizando o programa Statistical Package for the Social Sciences® (SPSS) versão 20.0. Resultados: Dos 3.560 recém-nascidos (RN) com padrões hemoglobínicos alterados, 1.826 eram do sexo masculino, enquanto 1.734 eram do sexo feminino. A maioria dos recém-nascidos (RN) estudados que apresentaram hemoglobinopatias era constituída na sua grande maioria pela etnia parda (69,3%), seguidos por brancos (26,1%), cor preta (4,2%), amarela (0,4%) e indígena (0,1%). Entre as hemoglobinas alteradas, a mais prevalente foi a Hb S, totalizando 2.748 (77,19%). A análise da distribuição das hemoblobinopatias nas diferentes regiões de saúde do estado do Piauí foi constatada a maior prevalência de hemoglobinopatias na região de saúde entre rios, que concentra 39,9 %, seguido de 11,2% na região de cocais. Conclusão: A prevalência das hemoglobinas anormais nos neonatos triado identificou a anemia falciforme que consiste em uma doença crônica que comumente têm alta morbidade e mortalidade. O grande número de heterozigotos encontrados evidencia a necessidade de intervenções, como o aconselhamento genético e investigação de membros da família. |