Intoxicação medicamentosa nas regiões federativas do Brasil

Autor: Lais Meloti Fiorio, Ana Clara Ferreira Kalisiensky, Carolina Pedruzzi D’Isep Costa, Fernanda Lima Fassarela, Iasmim dos Santos Lovato, Isabelly Paulo Pazini, Maria Luisa de Azevedo Fernandes, Sophia Kremmyda Piona, Victoria Soneghet Caetano, Yannskar Silva Ferreira Bernaola Yohann, Wanêssa Lacerda Poton
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Development. 8:79734-79750
ISSN: 2525-8761
DOI: 10.34117/bjdv8n12-195
Popis: Estudo ecológico que analisou o perfil epidemiológico das intoxicações medicamentosas no Brasil e regiões federativas de 2011 a 2020, utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As informações investigadas foram sexo, idade, raça/cor, escolaridade, circunstância, tipo de exposição e evolução. Mais da metade dos casos ocorreu na região Sudeste. As notificações foram mais frequentes nas mulheres (β 5253,8; IC95% 3164,9; 7342,7), pretas/pardas (β 3144,6; IC95% 1988,8; 4300,3), idade entre 20 e 39 anos (β 3029,8; IC95% 1862,5; 4197,1), 9 a 11 anos de estudo (β 2302,9; IC95% 1401,5; 3204,2), com exposição aguda e única (β 4371,1; IC95% 2548,4; 6193,7) e evolução sem sequelas (β 5348,1; IC95% 3187,4; 7688,7). Houve aumento de 38,8% nas tentativas de suicídio no Brasil entre 2011 e 2020, e tal sentido foi observado em todas as regiões do país. Tendência crescente dos casos foi observada nas mulheres, jovens, pretas/pardas, com maior grau de instrução e tendo como principal motivo a tentativa de suicídio. As exposições mais frequentes foram agudas e únicas e com evolução sem sequelas. A promoção de políticas públicas de redução do consumo e acesso aos medicamentos pode contribuir para diminuição dos casos.
Databáze: OpenAIRE