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Esta pesquisa almeja investigar a possível relação entre a exposição da população infantil ao flúor pela ingestão de águas subterrâneas com níveis naturais de flúor e a prevalência e a severidade da fluorose dentária no município de Santana, no Oeste da Bahia, Brasil. Coletou-se amostras de 32 poços tubulares dispostos nas rochas do Grupo Bambuí, mensurou-se as variáveis físico-químicas in situ e no laboratório procedeu-se às leituras de cátions (ICP-OES), ânions, que incluiu o fluoreto (F-) (SPADNS). A pesquisa epidemiológica contemplou o estudo transversal de prevalência de fluorose dentária em 159 escolares aos 12 anos de idade (Índice de Dean). Observou-se teores do fluoreto de 0,07 a 8,88 mg.L-1, onde 53% das amostras excederam o limite ótimo local de potabilidade (0,8 mg.L-1). A prevalência da fluorose dentária foi de 54% (18% moderada ou grave). Este perfil da fluorose dentária se mostrou em desacordo com a pesquisa nacional de saúde bucal e foi considerado sugestivo de área endêmica. Esta pesquisa contribuiu para a compreensão da relação entre o perfil da epidemiológico da fluorose dentária e a exposição crônica de crianças (< 6 anos de idade) ao flúor pela ingestão de águas naturalmente fluoretadas do Santana, do Aquífero Bambuí, no Oeste da Bahia, Brasil. |