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O presente texto objetiva pensar ações, usos e exemplos de conteúdo audiovisual acessível para surdos. Compreendendo a cultura contemporânea como perpassada pelo universo da Cibercultura (LEMOS, 2003; LEVY, 1999; SANTOS, 2014), das redes sociais da internet, dos dispositivos e indivíduos hiperconectados (TAVARES, 2020), faz-se necessário garantir o acesso a todos. Nesse aspecto, é importante destacar que o ambiente cibercultural se constitui também como espaço de lutas e empoderamentos, em que se busca, cada vez mais, a garantia de acesso à internet como um direito humano básico. A pandemia do Coronavírus, que restringiu a circulação de pessoas, e fez com que os inúmeros eventos que antes aconteceriam de maneira presencial, passassem a ser realizados remotamente, acabou por contribuir favoravelmente à produção de conteúdos audiovisuais acessíveis. É nesse contexto que se desenvolve o levantamento documental aqui apresentado. Por meio de uma pesquisa documental descritiva na cibercultura, observou-se e buscou-se materiais audiovisuais com acessibilidade para surdos. Como resultado, destacamos que, embora não exista um modelo único e pré-definido que garanta efetivamente a acessibilidade, contribuem elementos como o tamanho da janela, a sinalização adequada ao perfil do público-alvo, a possibilidade de inclusão de intérpretes surdos e a possibilidade de planejamento prévio à execução (em oposição à inserção posterior da janela de tradução) permitindo assim uma integração maior com a cena ou layout desejado. Para demonstrar os resultados, foram elencados dados que procuraram evidenciar exemplos mais, ou menos, favoráveis no sentido de garantir acesso efetivo ao conteúdo apresentado. |