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Este artigo trata da concepção e da relação entre os referenciais curriculares do Ensino Fundamental dos Estados do Nordeste e sua abordagem a respeito da formação na cultura digital, tendo como contexto a suspensão das aulas presenciais, transferindo as relações de ensino e aprendizagem para o uso e mediação das tecnologias digitais. Utiliza como caminho investigativo a triangulação metodológica de Minayo, Assis e Souza, analisando dialogicamente dados quantitativos e qualitativos. Obteve como resultado que, além da falta de acessibilidade aos meios digitais promovidos nos ambientes educacionais, apontados pelas pesquisas quantitativas, os referenciais curriculares, apresentam concepções voltadas para a cultura de usuários acríticos e não contemplam uma formação propícia ao desenvolvimento do pensamento computacional. Condição está que exige políticas públicas de ampliação de condições de acesso e desenvolvimento de currículos e da formação de professores como processos inseparáveis de formação frente aos desafios contemporâneos e para exercício participativo dos estudantes na sociedade. |