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Pretendemos neste ensaio mostrar como o currículo eurocêntrico e as práticas pedagógicas eurocentradas perpetuam a colonialidade do saber e do ser, conduzindo o imaginário e as crenças de estudantes constantemente ao norte epistemológico. Ademais, de maneira breve, desvelar que, tanto a ciência hegemônica quanto as tecnologias, também foram construídas por cientistas africanas(os) e afrodiaspóricas(os) e, nesse sentido, buscando deixar um incentivo para que educadoras(es) de física e ciências possam trabalhar a superação da baixa autoestima e do sentimento de inferioridade que imobiliza estudantes negras(os) a partir dos exemplos que serão citados e de inúmeras referências que durante a roda viva da história tenham sido esquecidas, apagadas ou obliteradas. Palavras-chave: Ensino de física. Cientistas. Colonialidade. |