Biossorção do corante Rodamina B por mesocarpo do coco do babaçu: estudo em batelada e em coluna

Autor: Eduardo Beraldo de Morais, Leonardo Gomes de Vasconcelos, Frederico Carlos Martins de Menezes Filho, Danila Soares Caixeta, Evandro Luiz Dall’Oglio, Rossean Golin, Alessandra Lima Deluque, Aldecy de Almeida Santos
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais. 13:90-103
ISSN: 2179-6858
DOI: 10.6008/cbpc2179-6858.2022.002.0009
Popis: Neste estudo, a biossorção do corante Rodamina B (RhB) de solução aquosa usando mesocarpo do coco do babaçu (BCM) foi avaliada em batelada e operação contínua. As influências do pH, tempo de contato, concentração do biossorvente, concentração de corante e temperatura foram investigadas em estudos de batelada. Taxas mais altas de remoção de RhB (79,3 ± 0,49 %) foram obtidas em pH 2.0. Os estudos cinéticos e de equilíbrio indicaram que a biossorção segue o modelo de pseudossegunda ordem e o modelo de isoterma de Langmuir, respectivamente. A capacidade máxima de biossorção do BCM foi estimada em 111,52 mg g-1 a 40 °C. De acordo com o modelo de isotermas de Dubinin–Radushkevich (DR), a biossorção da RhB pelo BCM é um processo físico. Os parâmetros termodinâmicos (ΔG < 0 e ΔH > 0) sugeriram que o processo de biossorção é espontâneo e facilitado com o aumento da temperatura (endotérmico). O estudo contínuo foi realizado em uma coluna de leito fixo de fluxo ascendente alimentada com solução de RhB de 50 mg L-1 e vazão de 4 mL min-1. Os modelos de Yan e Yoon-Nelson descreveram os dados experimentais da curva de ruptura com excelente precisão. A captação máxima da coluna de leito fixo e o tempo de ruptura foram determinados como 72,45 mg g-1 e 611 min, respectivamente. Conclui-se que o BCM é um biossorvente atraente para a remediação de RhB de fase aquosa.
Databáze: OpenAIRE