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Neste artigo, apresentamos resultados de pesquisa realizada com trabalhadores de sete organizações, com objetivo de identificar como a liberdade de expressão é significada e vivenciada em ambientes de trabalho. Nesse sentido, utilizaramos como aportes teóricos o binômio comunicação e trabalho e os estudos ergológicos. Os dados foram coletados por meio de questionários e mostram que as organizações conferem parâmetros para a liberdade de expressão. O direito à liberdade de expressão é reconhecido e valorizado, porém os limites se inserem em contextos nos quais os trabalhadores têm pouca margem para estabelecê-los. As preocupações com danos à empresa e a manutenção da boa convivência são as principais razões apontadas para a necessidade de limites. Possíveis riscos à segurança e danos à imagem tanto de trabalhadores como das organizações se difundem como consequências de uma expressão livre. |