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Objetivo: Estimar a frequencia de manifestacoes extraesofagicas do trato respiratorio de criancas na faixa etaria de 0 a 5 anos com diagnostico de doenca do refluxo gastroesofagico (DRGE). Metodos: Estudo transversal realizado com 130 criancas de 0 a 5 anos com diagnostico de DRGE, em um consultorio particular de gastroenterologia pediatrica. Destas, 20 foram excluidas por terem idade superior a 5 anos e 18 por terem diagnostico simultâneo de asma. A coleta foi realizada com dados colhidos em prontuarios com base em um formulario estruturado, com 28 questoes objetivas, contendo variaveis socio demograficas e variaveis clinicas que foram categorizadas com sintomas (chiado, cianose, dispneia, tosse, rouquidao, vomito, dor abdominal e regurgitacao), exames utilizados para o diagnostico da DRGE e complicacoes como pneumonia, esofago de Barret, ulcera, apneia, bronquite, gastrite e esofagite, definidos como presente ou ausentes. Foi ainda investigado a qualidade do sono Resultados: Observou-se que 55,4% eram do sexo masculino. A maioria das criancas, 22,8% tinham de 12 a 23 meses. A tosse esteve presente em 42,4% e dispneia em 27,2%. Outros sintomas ainda observados foi o vomito com 55,4%, seguido do disturbio do sono com 53,3% e dor abdominal com 32,6%. A esofagite apareceu em 9,8% e a gastrite com 8,7%. Os exames mais realizados para diagnostico foram a ultrassonografia com 52,2% e a Phmetria com 23,9%. Conclusao: As manifestacoes respiratorias apresentam uma grande incidencia na DRGE, porem muito controversa no que diz respeito a relacao de causa e efeito. A DRGE pode causar os sintomas, agravar e ser a consequencia de uma patologia respiratoria, o que torna o diagnostico mais dificil. |