Tratamento cirúrgico e reconstrutivo de lesão central de células gigantes em mandíbula: Relato de caso

Autor: Cauê Fontan Soares, Arthur José Barbosa de França, Paloma Rodrigues Genu, Thiago Coelho Gomes da Silva, Miquéias Oliveira de Lima Júnior, Riedel Frota Sá Nogueira Neves, Ricardo José de Holanda Vasconcellos, Hosana Auxiliadora de Lima, Aída Juliane Ferreira dos Santos
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development. 10:e51610918350
ISSN: 2525-3409
Popis: Introdução: A lesão central de células gigantes, também conhecida como granuloma central de células gigantes é considerada como sendo uma lesão não neoplásica, que é constituída por tecido fibroso com focos múltiplos de hemorragia, agregação de células gigantes multinucleadas e, em alguns casos, trabéculas de tecido ósseo, acomete frequentemente a região central da mandíbula, cruzando a linha média, e corresponde a 7% de todas as lesões benignas dos maxilares. Embora possa afetar uma grande faixa etária, é mais comum de se observar em pacientes entre 2 e 30 anos de idade. Possui uma leve preferência pelo sexo feminino, com um pico de incidência na faixa etária entre 10 e 25 anos. Objetivo: Relatar o caso clínico, bem como discutir a abordagem terapêutica utilizada, de uma lesão central de células gigantes em mandíbula, que progrediu com piora após tratamento conservador proposto. Discussão: O tratamento das LCCG se dá tradicionalmente por remoções cirúrgicas seguidas ou não de curetagem. Há também medidas suplementares, como a criocirurgia ou osteotomia periférica. Em casos onde grandes mutilações são previsíveis, é possível lançar mão de tratamentos alternativos, como as injeções intralesional de corticosteroides, calcitonina, subcutânea ou nasal, interferon al fa-2ª subcutânea, imatinib e bifosfonatos. Considerações finais: O tratamento cirúrgico com ressecção parcial associada a reconstrução óssea com osso autógeno de crista ilíaca, se mostrou eficiente em casos de insucesso da terapêutica conservadora.
Databáze: OpenAIRE