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Os problemas ambientais urbanos estão relacionados aos processos históricos de ocupação e formação do espaço geográfico, bem como, às transformações que ocorrem ao longo dos anos tendo em vista às necessidades dos grupos sociais. A gestão ambiental surge então com o intuito de amenizar os problemas ambientais encontrados nos sitios urbanos, ao passo que, estes mantem relações diretas com a qualidade de vida da população. Nesse sentido, o presente trabalho busca monitorar a temperatura de superficie da cidade de Lisboa no verão do ano de 2017, através da técnica de sensoriamento remoto a partir da aplicação do Indice de Temperatura Aparente de Superfície (TAS) correlacionando com a distribuição espacial da cobertra vegetal através do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). Os resultados mostram que a área urbana de Lisboa para o mês de julho de 2017 apresentou temperaturas mínimas variando de 21,50 oC e 29,00 oC e máximas de 36,24 oC e 43,22 oC. Para o mês de agosto, as temperaturas mínimas e máximas foram de 23,47 oC e 41,72 oC, respectivamente. O NDVI indicou as localidades que apresentam maior cobertura vegetal, com destaque para os Parques florestais da cidade. A TAS e o NDVI se mostraram inversamente proporcionais, onde as maiores temperaturas foram localizadas nos locais que apresentam as menores constituições arbóreas. Ainda, percebe-se que as formações vegetais são um dos fatores responsáveis pelas diferenças de temperaturas encontradas na área, contribuindo diretamente para o microclima local. |