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Este artigo propõe uma leitura, com base na estética da recepção/teoria do efeito estético, do romance Recomendações de Anchieta (2016), de Alexandre Tarelow. A narrativa tematiza a lenda indígena de Anhangá, a que o narrador combina elementos, alguns verificáveis extratextualmente, outros não, como: o padre José de Anchieta, regente de um ritual pagão; um genocídio de colonos em Vila Bela da Santíssima Trindade; o senador corrupto; entre outros. Serão discutidas as artimanhas de seleção e combinação que proporcionam o jogo entre fictício e imaginário no romance. Para tanto, haverá diálogo com Jauss (1979), Iser (1999), Eagleton (1997) e Cascudo (1979). |