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Objetivo: Verificar as regiões de maior aumento de temperatura nos nadadores e a correlação das imagens com as queixas álgicas. Métodos: Trata-se de um estudo clínico observacional, transversal do tipo censo, composta por 12 atletas de natação do complexo aquático/ANADO. Os instrumentos da coleta de dados foram: ficha de avaliação, mapa de desconforto, escala analóga visual (EVA) e para as imagens, utilizada a câmera termográfica. As coletas foram realizadas individualmente com seus devidos trajes de banho em uma sala previamente organizada. Resultados: A amostra foi composta por 6 nadadores do sexo masculino com média de idade de19,8 ± 2,6 e 6 do sexo feminino com média 18,0 ± 4,2. Quanto às queixas álgicas, 7 atletas referiam dor em diferentes locais, sendo o ombro (p=0,048) e braço (p=0,049) os locais mais incidentes e intensidade moderada, a maior queixa. Em relação à temperatura, os homens apresentaram maior temperatura, quando comparados ao sexo feminino nos seguintes segmentos corporais: ombro direito anterior (p=0,001); Ombro esquerdo anterior (p=0,002); ombro esquerdo posterior (p=0,005); braço direito anterior (p=0,001); braço esquerdo anterior (p=0,002); braço direito posterior (0,015); braço esquerdo posterior (0,009) e coxa anterior e posterior direita (p=0,006) e (p=0,005). Houve diferença significativa quando comparada a dor entre os sexos, e as mulheres apresentaram mais queixas álgicas (p=0,049) e aqueles atletas que treinam há menos tempo, referiram mais dor (p=0,040), mostrando assim que não houve correlação entre dor e temperatura. Conclusão: Conclui-se que as regiões de maior aumento de temperatura em ambos os sexos foram ombro esquerdo posterior e braço esquerdo posterior, não havendo a correlação das queixas álgicas com a da temperatura corporal. Palavras-chave: termografia; natação; lesão. |