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A cárie precoce na primeira infância (CPI) é uma doença infecciosa, complexa, transmissível, multifatorial que pode acometer principalmente a dentição decídua. Sua fisiopatologia resulta do desequilíbrio de vários fatores: das propriedades minerais do dente, do fluido do biofilme, envolve a ação da bactéria Streptococcus mutans, como também uma alimentação rica em carboidratos, superfície dentária suceptível, associada a má higiene bucal. Constitui um grande problema de saúde pública nos países subdesenvolvidos e até mesmo nos desenvolvidos. Diante disso, o objetivo deste estudo consiste em uma revisão de literatura para compreender a CPI, bem como seus efeitos, tratamento, prevenção e o impacto na qualidade de vida. Pesquisou-se artigos científicos nas bases de dados PubMed e BVS utilizando os termos: “Cárie de Mamadeira”; “Cárie de Primeira Infância”; “Cárie precoce na infância”; “Cárie de acometimento precoce”, “Tratamento da cárie precoce”; “Acometimento da cárie precoce”; “Qualidade de Vida”; “Odontopediatria”; “Sáude Bucal”; “Cárie Dental”, “Cárie precoce na primeira infância”. As consequências da CPI são: algia, subnutrição, alterações na ordem cronólogica de erupção dos dentes, alterações na fonação e na mastigação, mudança no comportamento escolar e social e alterações do ciclo sono e vigilía. Sendo assim realizar intervenção nessa população é importante e para isto a abordagem de medidas educacionais, palestras sobre a patologia, como também escovações supervisionadas nas escolas juntamente com o atendimento odontológico no primeiro ano de vida da criança possibilitam orientar os familiares e responsáveis sobre os malefícios que a doença ocasiona, mostrando a importância da higienização bucal e a manutenção da qualidade de vida. Palavras-Chave: Cárie Dental; Odontopediatria; Saúde Bucal. |
