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Introdução:A maloclusão é considerada a segunda doença oral mais comum em crianças e jovens adultos. É importante saber identificar estas alterações de forma a permitir um adequado desenvolvimento da oclusão. O diagnostico de um desenvlvimeno anormal na dentição decídua é relevante para uma prevenção e quando necessário uma intervenção precoce. Objetivo:O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a prevalência de maloclusão em crianças com dentição decídua e relacionar com diferentes parâmetros.Metodologia:Observaram-se 300 crianças de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos. A recolha de dados foi realizada a partir do exame clínico com recurso a kits de observação, em ambiente escolar, no Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, Distrito Sanitário de Leiria. Analisaram-se as seguintes características: Tipo de arco de Baume, espaços primatas, diastemas, apinhamento, relação distal dos segundos molares decíduos, relação canina, sobremordida e sobressaliência, mordida anterior e posterior.Resultados:A prevalência de maloclusão registada foi de 67,7%, verificando-se ser mais baixa aos seis anos, sem apresentar diferenças significativas em ambos os sexos. A sobressaliência foi a maloclusão mais prevalente (42,7%) nas crianças observadas, seguida da mordida aberta anterior (23,3%). Registou-se uma elevada prevalência de maloclusão nas crianças com arco de Baume tipo II, sem diastemas ou espaços primatas, com apinhamento, degrau distal, classe II canina ou desvio da linha média para a direita.Conclusões:Verificou-se existir uma elevada prevalência de maloclusão nas crianças do agrupamento de escolas do Concelho de Porto de Mós, estando esta relacionada com diferentes parâmetros oclusais. Palavras-Chave:crianças, dentição decídua, maloclusão. |