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O transplante renal é uma alternativa eficaz como tratamento da Doença Renal Crônica, dado seu custo efetividade e o aumento na sobrevida dos pacientes. Os imunossupressores também garantem maior sobrevida do enxerto, porém tornam o receptor susceptível a infecções, como as fúngicas. O objetivo do estudo foi conhecer as infecções fúngicas de pacientes da enfermaria de transplante renal do Hospital de Referência do Maranhão, através de pesquisa dos prontuários destes com diagnóstico de micose entre 2014 a 2018. Foram encontrados 9 casos, 5 de criptococose, 2 de aspergilose e 2 de candidíase, sendo 6 pacientes homems e 3 mulheres; 5 receptores de doadores vivos e 4, doadores falecidos. Em 7 casos, a terapia de imunossupressão prescrita foi metilprednisolona e basiliximab, e em 2 casos, timoglobulina. O exame diagnóstico foi o micológico direto em 6 casos e endoscopia digestiva alta, biópsia de pele e exame clínico em 1 caso cada. As espécies isoladas foram Cryptococcus sp. (3), C. neoformans (2), Aspergillus sp. (2), Candida tropicalis, C. krusei (1) e C. albicans (1). Excetuando-se um caso de candidíase tratado com fluconazol e um caso com a forma desoxicolato, todos os outros foram tratados com anfotericina B lipídica e fluconazol como manutenção. Sete casos tiveram a cura como desfecho, e 2 o óbito. Percebe-se a importância do estudo dessas infecções, o olhar cuidadoso em relação as mesmas e a atuação do farmacêutico para monitorização da farmacoterapia, para maior segurança do paciente. |