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O presente artigo tem como objetivo discutir a presença de práticas educativas na prostituição a partir do diálogo com a perspectiva decolonial, tomando como base experiências da Associação Sergipana de Prostitutas. Nesse sentido, sua problemática central envolve os seguintes questionamentos: Como se configuram as práticas educativas na prostituição? É possível um diálogo entre a Educação e o estudo da prostituição em uma perspectiva crítica e decolonial? Para responder esses questionamentos, realizamos uma revisão bibliográfica investigando o que diz a literatura no campo da Educação sobre a prostituição. Depois, empregamos uma pesquisa documental com as marcas de experiências da ASP. Como referencial teórico utilizamos as compreensões da Pedagogia Decolonial de Walsh (2008). Evidenciamos que as ações realizadas pela ASP são pedagogias outras, capazes de educar mulheres na prática da prostituição. |