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A COVID-19 é uma doença ocasionada pelo vírus SARS-CoV-2 e possui uma alta incidência de propagação, haja vista que sua principal forma de contágio se dá pela disseminação de pequenas partículas virais, os aerossóis. Por isso, como medida de controle do avanço da pandemia, diversas instituições governamentais estabeleceram o uso da máscara de proteção facial como obrigatoriedade, estimulando seu uso por grandes períodos e com abundante frequência. Diante disso, este estudo descritivo tem por objetivo a identificação de alterações tegumentares geradas pelo uso prolongado de máscaras pelos profissionais de saúde, bem como revelar quais são os principais fatores desencadeantes e que interferem nestas afecções. A partir disso, a pesquisa terá como metodologia a aplicação de um questionário online, a fim de obter dados quantitativos para análise de alterações cutâneas, suas causas, e de cuidados que podem ser adotados para evitar o surgimento de dermatoses ocupacionais. Verificou- se que o microclima da pele tem um papel fundamental na manutenção da permeabilidade e na ação antimicrobiana cutânea. Os fatores externos e genéticos, como o ambiente, a temperatura e o pH são meios que influenciam na barreira cutânea. O trabalho aponta que os principais fatores de risco associados ao surgimento de alterações de pele devido ao uso da máscara são a, duração de uso superior a 8 horas por dia, as máscaras do tipo N95/PFF2 e sexo feminino, bem como as dermatoses mais prevalentes dentre a população estudada foram acne e dermatite de contato. |