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Introdução: A prática de atividades físicas por pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana tem sido recomendada reiteradamente na literatura médica. Tal medida não farmacológica mostra-se eficaz na prevenção e no tratamento de quadros clínicos de dislipidemia, lipodistrofia e resistência à insulina associados tanto à ação do vírus quanto aos efeitos adversos da terapia antirretroviral. No entanto, estima-se que apenas 50,7% das pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana estejam em conformidade com as diretrizes de exercícios físicos recomendadas. Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados à prática de atividades físicas em pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana. Métodos: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo formado por 276 pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana em terapia antirretroviral, atendidos no Serviço Ambulatorial Especializado de um município do interior do Maranhão durante o ano de 2018. As variáveis analisadas foram prática de atividades físicas, sexo, idade, peso e escore de risco de Framingham. Classificou-se a amostra em dois grupos: praticantes e não praticantes de atividade física. Para a análise estatística utilizou-se o software SPSS® versão 19.0. Os resultados foram considerados significativos se p |