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O biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Esta última, mais utilizada, consiste numa reação química de óleo vegetal (puro ou residual), bem como gorduras animais, com o uso ainda de etanol ou o metanol, estimulado por um catalisador. Este trabalho como melhoria de processo viabilizou o uso de material alternativo de baixo custo (cinza de cana de açúcar) para o processo de purificação via seca do biodiesel em substituição das resinas de troca iônica. As cinzas do bagaço de cana de açúcar foram caracterizadas antes dos testes de adsorção por meio de difratometria de raios-X (DRX), espectrofotometria de infravermelho, medidas de adsorção de BET - N2 (Brunauer, Emnett, Teller) para avaliação de área superficial e a quantificação de porosidade dos materiais, assim como as análises por meio de microscopia eletrônica de varredura (FEG - MEV). Nos testes de adsorção com intuito de purificação, o material foi testado e analisado em sistemas de adsorção por batelada com agitação, bem como em coluna de leito fixo de cinzas. Os resultados demonstraram que mesmo com superfície adsortiva menor em relação a resina de troca iônica, a cinza possui maior quantidade de meso e macroporos permitindo a retenção de um maior número de moléculas, o que permiti a difusão dos contaminantes a serem adsorvidos, confirmada por meio da análise de BET com N2. Vale ressaltar que, o elevado conteúdo de sílica implicou em significativa capacidade adsortiva, conforme os resultados das análises de espectrofotometria de infravermelho (FTIR). |
