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Na segunda metade do século XIX, no sul da Bahia, o governo provincial e os particulares estavam envolvidos em expandir a fronteira agrícola e de ocupação. Contudo, a região era habitada pelos Camacã, Botocudo e Pataxó e parte deles impunha resistência ao avanço da colonização em seus territórios. Nesse processo, foi criada a colônia nacional agrícola Cachoeira de Ilhéus na estrada que ligava a vila de Ilhéus à vila da Vitória, comarcas de Ilhéus e Caetité, respectivamente, como parte de uma política de ‘colonização indígena’ alternativa às missões religiosas destinadas à catequização dos índios. A colônia Cachoeira tinha como papéis centrais: pacificar a região da presença indígena, facilitar o comércio e o acesso de colonos à região. Objetivo, portanto, empreender uma abordagem acerca da prática da colônia Cachoeira de Ilhéus enquanto experiência indigenista, contexto no qual era central a atuação dos frades capuchinhos italianos |