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Os mitos, presentes em todas as eras da narrativa humana, desde a arcaica até a contemporaneidade, inauguram uma forma de pensamento acerca da própria humanidade. Tendo no horizonte a abertura de mundo proporcionada pela leitura e recepção dos mitos, o artigo, por intermédio da fenomenologia religiosa de Mircea Eliade, discorrerá acerca da importância da autonomia do mito no pensamento humano e, consequentemente, a sobrevivência do sagrado e sua linguagem mitológica, principalmente, na literatura. Com isso, recorrendo a Eça de Queiroz em exemplo reflexivo, o artigo concluirá a sobrevivência de aspectos míticos também na literatura como uma consequência da estrutura mítica da consciência sagrada. |
