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Objetivo: Discutir acerca dos aspectos epidemiológicos da hanseníase no nordeste brasileiro. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada através da Biblioteca Virtual em Saúde, com o auxílio das bases de dados LILACS, SciELO, BDENF e MEDLINE. Dessa forma, foram utilizados os DeCS “Hanseníase”, “Brasil” e “Epidemiologia”, unidos pelo booleano AND, bem como seus respectivos MeSH “Leprosy”, “Brazil” e “Epidemiology”. Foram incluídos artigos disponíveis na íntegra, de forma online, publicados nos últimos dez anos e excluídos artigos duplicados, debates, resenhas, editoriais, resumos ou artigos publicados em anais de eventos, indisponíveis na íntegra e que não contemplavam o tema ou objetivo proposto. Resultados: Foram encontrados 1.185 estudos, na qual 12 foram elegíveis. Os estudos mostram que dentre os Estados do Nordeste, houve uma redução percentual no Piauí que em 2014 apresentou o pior indicador de avaliação. Já no Maranhão – Estado considerado hiperendêmico – as taxas ainda se apresentam de forma elevada, o que indica alta carga da doença no estado. Na Paraíba, há uma tendência decrescente nos casos, ao contrário da Bahia, Ceará e Pernambuco, que por sua vez, apresentam altas taxas de detecção da hanseníase. Considerações Finais: Compreende-se que a análise dos aspectos epidemiológicos da hanseníase no nordeste brasileiro é de suma importância para a compreensão da doença e o combate da mesma, tendo em vista que se trata de uma região endêmica. |