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A planta daninha pode ser conceituada como “toda e qualquer planta que germine espontaneamente em áreas de interesse humano e que, de alguma forma interfere prejudicialmente no desenvolvimento na cultura, alguns termos são utilizados “plantas espontâneas”, “plantas invasoras” ou “plantas daninhas” têm sido indiferentemente empregadas na literatura agrícola e botânica brasileiras. Este trabalho teve como objetivo de realizar um levantamento das plantas daninhas em encontradas no Campus Petrolina Zona Rural, IFSertãoPE, visando conhecer a sua composição florística e identificar suas potencialidades fitoterápicas através da medicina popular. Foi realizado o levantamento de plantas espontâneas em toda área do Campus Petrolina Zona Rural-CPZR, IFSertãoPE, pelo método de caminhamento. Em seguida, foram realizadas as coletas de material botânico no campo, coletados, armazenados e transportados para o Laboratório de Biologia Vegetal CPZR. Posteriormente, seguindo as normas usuais empregadas na taxonomia vegetal, foram identificadas as espécies daninhas com potencialidades fitoterápicas com base na literatura especializada. A composição florística das plantas daninhas CPZR/ IFSertãoPE é representada por 23 famílias, 54 gêneros e 85 espécies. As espécies são ervas, arbustos, subarbustos ou lianas. Das 85 espécies de espécies daninhas encontradas CPZR/IFSertãoPE, 43 espécies apresentaram, representando 34% da amostra, segundo a literatura potencialidades medicinais. A Fabaceae apresentou o maior número de espécies medicinais, com 9 espécies e 7 gêneros, seguida a Asteraceae com 7 espécies e 5 gêneros. As espécies daninhas destas famílias apresentam um grande potencial fitoterápico, além da adaptabilidade dessas famílias nas condições ambientais. Através dos resultados é possível afirmar que a composição florística das plantas daninhas do CPZR/IFSertãoPE possui uma rica potencialidade de uso medicinal, estas espécies poderão se transformar em culturas para fins econômicos |