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Esta pesquisa buscou investigar a valorização do autoconceito em equipes de voleibol de alto rendimento. Foram sujeitos 31 atletas de voleibol, das categorias adulto masculina, juvenil masculina e juvenil feminina. Utilizou-se como instrumento de medida a Escala Fatorial de Autoconceito. Para a análise dos dados foram utilizados os testes kruskall-Wallis e MANOVA. Os dados demonstraram que as equipes comportaram-se de forma semelhante quanto aos fatores do autoconceito, ocorrendo diferença estatisticamente significativa para o fator segurança entre as equipes juvenis feminina e masculina. O fator ético-moral apresentou altos níveis de valorização em relação aos outros fatores, sendo estatisticamente superior nas equipes feminina e masculina juvenis. Na equipe masculina adulta este fator foi superior aos fatores "somático", "receptividade" e "atitude social". O sentimento de pertencer a um grupo socialmente valorizado parece ser o principal motivo de os atletas se perceberem como sujeitos morais. Conclui-se que existem diferenças de gênero quanto ao autoconceito ("segurança"), de modo que o esporte favorece o sentimento de "moralidade" e vivências de autoconsideração, propiciando a congruência do self-experiência. |