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Introdução: A oxigenoterapia consiste na administração do gás oxigênio em concentração superior àquela encontrada no meio ambiente, com a finalidade de atenuar ou tratar os casos de hipoxemia. Objetivo: O objetivo é através da análise de saturação periférica de oxigênio, analisar a prevalência de hiperóxia em pacientes internados em enfermaria hospitalar que estiverem em uso de oxigenoterapia suplementar. Material e métodos: Foi realizado um estudo analítico e descritivo, com delineamento transversal. A população estudada foi constituída de indivíduos em uso de oxigenoterapia, internados nas enfermarias clínicas do Hospital Municipal Universitário de Taubaté, São Paulo. Foram incluídos todos os pacientes internados nas enfermarias clínicas, que estivessem em uso de oxigenoterapia suplementar no período da coleta e que aceitassem participar do estudo mediante assinatura do termo de consentimento. Foram excluídos pacientes menores de 18 anos, aqueles com histórico de uso oxigenoterapia domiciliar prolongada, que estivessem sendo submetidos à ventilação mecânica (invasiva ou não invasiva) no momento da coleta ou que apresentassem alguma condição que impossibilitasse a compreensão e realização das atividades propostas, tais como sedação, rebaixamento do nível de consciência e/ou desordens cognitivas e mentais. Resultados: Os resultados obtidos foram a média de SpO2 foi de 93% ± 0,03, sendo o menor valor 88% e o maior 99%. Dentre os participantes da pesquisa, três (37,5%) estavam com SpO2 entre 92% e 96%, dois (25%) apresentavam SpO2 maior ou igual a 97% e três apresentavam SpO2 menor que 92%. Conclusão: O presente estudo possibilitou uma análise da hiperóxia, em indivíduos internados nas enfermarias clínicas do Hospital Municipal Universitário de Taubaté, São Paulo. Como foi dito anteriormente, o excesso de oxigênio no organismo do individuo pode levar redução do débito cardíaco, vasoconstrição, inflamação, estresse oxidativo e até ao óbito. Diante dos resultados obtidos, 25% dos pacientes estavam em hiperóxia com o risco de mortalidade aumentado em 1% devido à saturação apresentada (96-100%), e ainda assim apresentavam-se com desconforto respiratório, mesmo fazendo uso de terapia de oxigênio suplementar. 37,50% estavam com 92-96% de saturação periférica, uma faixa considerada adequada para se evitar danos e até um hiperóxia. |
