O impacto da pandemia da COVID-19 no comportamento sedentário e inatividade física em estudantes universitários

Autor: Brena Francyhellen Lopes Ribeiro, Jorge Felipe de Alcântara Silva, Suzy Francisca do Nascimento Silva, Jayne Nathaniele da Silva Linhares, Marcílio Bruno Sousa Lima, Veruska Cronemberger Nogueira Rebêlo, Francilene Batista Madeira, Patrícia Uchôa Leitão Cabral
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Fisiologia do exercí cio. 21:26-35
ISSN: 2675-1372
1677-8510
DOI: 10.33233/rbfex.v21i1.5073
Popis: Objetivo: Descrever as mudanças na prevalência de comportamento sedentário e inatividade física em universitários do curso de Educação Física durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Foi realizado um estudo observacional de corte transversal, que envolveu uma amostra de 137 estudantes dos cursos de Educação Física de uma universidade pública em Teresina/PI. Os estudantes responderam, por meio de um link, um questionário com perguntas referentes aos seus aspectos sociodemográficos e sobre práticas de atividades físicas (frequência semanal e duração diária; ponto de corte de 150 min/sem.), tempo em TV e tempo no computador/tablet e/ou smartphone (duração diária; ponto de corte de 4 horas/dia). Resultados: A prevalência de tempo de TV, tempo de computador/tablet e/ou smartphone e de inatividade física aumentaram 533%, 161% e 21% respectivamente durante a pandemia. Ao se analisar as variáveis sociodemográficas dos estudantes, não se observou diferença significativa (p ≤ 0,05) no aumento de inativos durante a pandemia. Com relação ao tempo de TV (≥ 4 horas/dia), observou-se aumento significativo durante a pandemia apenas no sexo feminino, cor parda, ser solteiro e morar na capital (p ≤ 0,05). Já com relação ao uso do computador/tablet e/ou smartphone (≥ 4 horas/dia), houve aumento durante a pandemia em todas as variáveis sociodemográficas analisadas, com exceção de quem trabalha na forma híbrida, e naqueles com renda familiar mais elevada (p ≤ 0,05). Conclusão: A prevalência de comportamento sedentário e inatividade física nos universitários aumentou durante a pandemia de COVID-19.
Databáze: OpenAIRE