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Na produção literária de Maria Gabriela Llansol podemos identificar uma escrita que aparece articulada ao indizível e se aproxima do que Lacan definiu enquanto lituraterra. É ao escrever a partir do vazio feminino que a autora traz, através da dimensão da letra, o traço que marca a inserção do corpo na escrita e os excessos da posição de gozo de cada ser falante. Este trabalho pretende ir ao encontro do que a obra de Llansol intitulada Contos do mal errante nos ensina sobre a função da escrita como tratamento da devastação feminina, fazendo litoral ao infinito de um gozo fora da linguagem, bem como explorar a relação entre texto-autor-leitor como proposta por Barthes. |