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O capital psicológico são recursos internos positivos que impulsionam os trabalhadores a lidarem com as tarefas laborais de maneira eficiente. Seus estudos revelam sua relevância na manutenção da qualidade de vida e saúde mental do trabalhador. Entretanto, há poucas investigações que se dedicam a comparar este construto em diferentes contextos e perspectivas. Por esta razão, o presente artigo tem como objetivo verificar e comparar como duas populações cultural e geograficamente distintas utilizam seu capital psicológico nas atividades laborais. Para alcançar este objetivo, verificou-se a invariância da estrutura fatorial da escala PCQ-12 de capital psicológico em profissionais da saúde hospitalar nos países Brasil e Portugal. O total de respondentes é de 434 trabalhadores (Brasil n=212; Portugal n=222). Os resultados revelam que a referida escala tanto foi confiável, quanto invariável em sua estrutura fatorial nos dois contextos amostrais. Destaca-se que os portugueses apesentaram maiores escores nos fatores Autoeficácia, Otimismo e Esperança. Isto pode indicar que as instituições de saúde lusitanas propiciam maior suporte organizacional que as brasileiras. De forma geral, é possível concluir que a escala PCQ-12 é um instrumento adequado para estudos comparativos entre trabalhadores de saúde brasileiros e portugueses, e que estes não possuem diferenças significativas quanto aos fatores autoeficácia, esperança, otimismo e resiliência. |