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Este artigo problematiza, a partir da análise bibliográfica, documental e dos referenciais teóricos, os processos constitutivos de uma lógica militarizada na sociedade brasileira, principalmente em espaços e processos educativos. A hipermilitarização do Estado brasileiro se traduz na ampliação da participação de militares na política, do Congresso Nacional às demais casas legislativas, sobretudo nas legislaturas de 2014-2018 e 2019-2023, em cargos executivos de primeiro, segundo e demais escalões, especialmente no governo de Bolsonaro. Na educação, a hipermilitarização se concretiza na entrega das escolas públicas para a gestão de militares, com um boom expansionista a partir de 2019 e a criação, no âmbito do Ministério da Educação, da política das escolas cívico-militares. Tais processos ameaçam a democracia, assim como a garantia do direito à educação. |