SWTICH DE ESQUEMAS ANTIRRETROVIRAIS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DA AMÉRICA LATINA

Autor: Jaqueline Xavier Oliveira, Isabela Estrela Santos, Dirce Inês Silva
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde. 18:168-169
ISSN: 2177-2754
1983-5205
Popis: INTRODUÇÃO : O tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é realizado por meio da terapia antirretroviral (TARV) e vem apresentando avanços importantes no decorrer dos anos. Ocorreu a introdução de novas drogas e classes que ampliaram de modo significativo as opções para o tratamento da infecção pelo HIV-1. Existem razões para a troca (Swtich) da TARV, são eles : manutenção da supressão viral, resistência, probabilidade de maior adesão ao tratamento, eventos adversos, interações medicamentosas (1). Durante a pandemia de Covid-19 que vivenciamos desde março de 2020 no Brasil muitas dificuldades ocorreram nos serviços de saúde, principalmente para as pessoas que vivem com HIV como : acesso aos serviços, diagnóstico, tratamento e acompanhamento (2.3). OBJETIVO: Avaliar a prevalência de trocas de esquemas em um centro de referência da América Latina no período de Janeiro de 2020 a 31 de Julho de 2021.METODOLOGIA : Realizamos um estudo transversal no período de 2020 a 2021 , utilizando o sistema de informação : Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) do Ministério da Saúde . Os dados foram analisados no Statistical Package for the Social Science(SPSS® ) 22.RESULTADOS : No período do estudo foram detectadas 473 trocas. Em 2020 ocorreram 283 trocas, 83 em mulheres e 200 em homens. E 2021 até o dia 31/07/2021 foram detectadas 190 trocas, 76 ocorreram em mulheres e 114 em homens. As trocas ocorreram devido : resistência, reações adversas, gestação , tratamento concomitante da tuberculose e simplificação do tratamento ( Figura 1 e 2)). Figura 1 – Ocorências de Swtich de esquemas antirretroviraisFigura 2- Razões de Trocas de Esquemas Antiretrovirais CONCLUSÃO : Swtich dos esquemas antirretrovirais em utilização pode ser uma estratégia de simplificação da TARV, melhoria da adesão, e em muitos casos a redução de eventos adversos. O arsenal terapêutico no contexto brasileiro é diversificado permitindo uma troca com segurança e sem risco de perda da eficácia virológica. Sendo uma estratégia para enfrentamento da infecção pelo HIV mesmo em tempos de pandemia do COVID19. REFERÊNCIAS:1-Brites, Carlos. Terapia antirretroviral atual: tendências e desafios. Estratégias de troca (switch) naterapia antirretroviral atual. Brazilian Journal of Infectious DiseaseVol 2 . Nº 1 . Fevereiro 20162- Moura, Maria Lucia Costa de. (2020). Coronavírus e COVID-19. Revista Saúde Coletiva, 53, 10.3- Parente, J. da S.; Azevedo, S. L. de .; Moreira, L. da F. A.; Abreu, L. M. .; Souza, L. V. de. The impact of social isolation on the COVID-19 pandemic on access to HIV treatment and prevention services. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e28110111692, 2021.
Databáze: OpenAIRE