Determinantes da perce����o dos profissionais de sa��de face �� ades��o dos utentes aos programas de reabilita����o

Autor: Batista, Ana, Albuquerque, Carlos, Martins, Rosa, Bica, Isabel, Ribeiro, Oliv��rio
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
DOI: 10.48492/servir023.24022
Popis: INTRODU����O A ades��o aos programas de reabilita����o constitui actualmente uma fonte de preocupa����o transversal a todos os profissionais de sa��de. Com o evoluir dos tempos o utente deixou de ter um papel passivo relativamente ��s prescri����es m��dicas, passando a ter uma responsabiliza����o individual pelo seu estado de sa��de e controlo da sua doen��a. Por��m, a taxa de incumprimentos continua ainda particularmente elevada. OBJETIVO Determinar a influ��ncia dos determinantes sociodemogr��ficos e de contexto laboral na perce����o dos profissionais de sa��de face �� ades��o dos utentes aos programas de reabilita����o. M��TODOS Realizou-se uma pesquisa de natureza quantitativa, transversal, descritivo correlacional, com recurso a uma amostra n��o probabil��stica constitu��da por 98 profissionais de sa��de maioritariamente do sexo feminino (58,16%) e com uma m��dia de idades de 39,80 anos (Dp= 9,96). O instrumento de colheita de dados incorporou uma ficha de carateriza����o sociodemogr��fica e profissional, e a escala de perce����o da ades��o, aferida e validada para a popula����o portuguesa. RESULTADOS O score da perce����o dos profissionais de sa��de face �� ades��o dos utentes aos programas de reabilita����o foi de 6,48, valor com express��o acima da m��dia. Os profissionais de sa��de que tendencialmente apresentam maior perce����o da ades��o por parte dos utentes aos programas de reabilita����o, s��o: (i) do sexo feminino; (ii) trabalham maioritariamente com utentes com patologia c��rdio-respirat��ria e neurol��gica; (iii) e t��m na sua maioria a categoria de enfermeiros. Outras vari��veis que evidenciaram um efeito estatisticamente significativo e tendencialmente de sentido directo sobre a perce����o dos profissionais de sa��de face �� ades��o dos utentes aos programas de reabilita����o, foram o tempo de experi��ncia profissional, a idade, o hor��rio de trabalho praticado e o n��vel de forma����o acad��mica. CONCLUS��ES As evid��ncias encontradas permitem subentender a necessidade que todos os profissionais de sa��de ainda t��m em continuar a desenvolver, de forma efectiva e transversal e com o envolvimento directo do utente, estrat��gias que potenciem a ades��o destes aos programas de reabilita����o. Propomos a forma����o cont��nua dos profissionais bem como a realiza����o de campanhas de sensibiliza����o junto da comunidade. Tamb��m uma reflex��o sobre a adequa����o e ajustamento dos conte��dos program��ticos escolares poder�� vir a dar contributos pertinentes para a solu����o desta problem��tica.
Servir, Vol. 59 N.�� 3 (2016): Servir n.�� 59 n.�� 3
Databáze: OpenAIRE