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As micotoxinas contaminam diversos alimentos e ingredientes alimentares e são um problema atual; fatores como umidade e temperatura favorecem o desenvolvimento de fungos e a produção de suas toxinas. Com o objetivo de analisar e considerar a positividade de diferentes amostras enviadas para estudo toxicológico ao Centro de Pesquisa e Estudos Avançados em Saúde Animal (CIESA-UAEMéx), no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2019; utilizou-se o método Stoloff para determinação de aflatoxinas (teste qualitativo de cromatografia em camada delgada), e revisou-se o arquivo de diagnóstico das amostras processadas na área de toxicologia; A estatística descritiva foi utilizada para avaliação dos dados. O número de amostras processadas no período do estudo foi de 67; o tipo de amostras correspondeu a alimentos para suínos, aves, equinos e bovinos (milho em grão, palha de milho, alfafa encolhida, esterco de galinha-polinaza), além de amostras clínicas de animais mortos por causas sugestivas de intoxicação por aflatoxicose (fígado, rim , sangue total e conteúdo ruminal). Fígado e esterco de aves apresentaram o maior percentual de amostras enviadas para diagnóstico com 26,86%. Do total de amostras analisadas, 53,73% foram positivas para micotoxinas, encontrando apenas metabólitos AFG1 e AFG2 (36 e 33 amostras, respectivamente). Das 18 amostras de fígado, obteve-se uma positividade de 50% (9/18), sendo 8 para aflatoxina G1 e 9 para G2; no caso de esterco de galinha-esterco de aves de 18 amostras, 77,77% foram positivos para aflatoxinas (14/18), 14 para G1 e 11 para G2. Existem falhas no processo de produção, transformação ou conservação dos alimentos, pelo que é importante tomar medidas para garantir e conservar estes. |