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A oxidação afeta o crescimento in vitro, em função da liberação de compostos fenólicos, resultando no escurecimento dos tecidos e, por consequência, na morte de explantes e de plantas. Diante disso, este trabalho teve como objetivo estudar o efeito do ácido ascórbico e do polivinilpirrolidona (PVP) no cultivo in vitro do inhame, visando a redução ou eliminação da oxidação dos explantes e a otimização do crescimento dos genótipos D. alata var. purpurea (Roxb.) A. Pouchet e D. rotundata Poir. Nesse experimento, segmentos nodais de aproximadamente 1 cm de tamanho, extraídos de plantas previamente cultivados in vitro, foram introduzidas em tubos de ensaio contendo 10 mL de meio de cultura 2GGC, acrescido de 30 g L-1 de sacarose, solidificado com 2,2 g L-1 de Phytagel® e pH ajustado a 5,8 antes da autoclavagem. Ao meio básico foram acrescidos dois antioxidantes, compondo dois experimentos distintos. No primeiro experimento, foi utilizado o ácido ascórbico nas concentrações de 0 mg L-1; 25 mg L-1; 50 mg L-1; 75 mg L-1 e 100 mg L-1; e no segundo o PVP, nas doses de 0 mg L-1; 50 mg L-1; 100 mg L-1; 150 mg L-1 e 200 mg L-1. Cada experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2 (concentrações de antioxidante x genótipos), contendo 12 repetições por tratamento. Após 90 dias de manutenção em sala de crescimento, procedeu-se a avaliação do desenvolvimento das plantas e observou-se que os antioxidantes ácido ascórbico e polivinilpirrolidona não promoveram melhorias nas variáveis de crescimento. |