AVALIAÇÃO SANITÁRIA DE SEMENTES DE FEIJÃO USADAS POR AGRICULTORES FAMILIARES DA ZONA DA MATA
Autor: | Valéria Rodrigues Veiga, Roberto Fontes Araujo, Eduardo Fontes Araújo, Miquéias de Oliveira Assis, Fabrício Welington Souza Silva |
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Rok vydání: | 2019 |
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Zdroj: | Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável. 9 |
ISSN: | 2236-9724 2317-5818 |
DOI: | 10.21206/rbas.v9i3.8366 |
Popis: | O valor da semente relacionado à germinação e ao vigor é relativamente bem compreendido pelos agricultores. No entanto, o conhecimento do papel da semente como veículo de disseminação de patógenos é ainda limitado. Objetivou-se avaliar as qualidades sanitária e fisiológica de sementes de feijão usadas por agricultores familiares, comparando-as com as qualidades das sementes de cultivares da EPAMIG. Inicialmente, foram obtidas amostras de sementes de feijão de 74 agricultores familiares e da EPAMIG. As sementes foram avaliadas quanto às qualidades sanitária e fisiológica. Apenas 19% dos agricultores produziram sementes com vigor semelhante ao daquelas da EPAMIG. Dos 74 lotes de sementes, 83% apresentaram contaminação por fungos. Aqueles que não apresentaram ocorrência de fungos (17%), coincidentemente, estão contidos naqueles 19% de lotes com alto vigor. Houve ocorrência do patógeno Colletotrichum lindemuthianum em 18% dos lotes, com incidência do fungo variando de 1 a 10% das sementes. A presença de Fusarium spp foi verificada em 65% dos lotes de sementes; contaminação preocupante, com incidência do fungo nos lotes contaminados na faixa de 1 a 17%. A incidência de Rhizoctonia solani foi menos preocupante do que a de Fusarium spp; verificou-se a contaminação em 14% dos lotes, com a incidência do fungo nas sementes variando de 1 a 3%. O fungo Macrophomina phaseolina ocorreu em 30 % dos lotes; a incidência nas sementes ficou na faixa de 1 a 6%. Em apenas 4% dos lotes foi encontrado o fungo Sclerotinea sclerotiorum; nesses lotes, a incidência nas sementes variou de 0,5 a 1%. Dos fungos de armazenamento, constatou-se a ocorrência de Aspergillus spp em 41% dos lotes, com a incidência do fungo variando de 1 a 18% nas sementes desses lotes. Já o Penicillium spp foi diagnosticado em 39% dos lotes, com porcentagens de incidência nas sementes na faixa de 1 a 25. |
Databáze: | OpenAIRE |
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